“O estudo da Astronomia tem fascinado as pessoas desde os tempos mais remotos. A razão para isso se torna evidente para qualquer um que contemple o céu em uma noite limpa e escura. Depois que o Sol – nossa fonte de vida – se põe, as belezas do céu noturno surgem em todo o seu esplendor. A Lua se torna o objeto celeste mais importante, continuamente mudando de fase. As estrelas aparecem como uma miríade de pontos brilhantes, entre as quais os planetas se destacam por seu brilho e movimento. E a curiosidade para saber o que há além do que podemos enxergar é inevitável.”(OLIVEIRA FILHO e SARAIVA, 2000)

domingo, 4 de março de 2012

Estrelas

Estrelas são esferas autogravitantes de gás ionizado, cuja fonte de energia é a transformação de elementos através de reações nucleares, isto é, da fusão nuclear de hidrogênio em hélio e, posteriormente em elementos mais pesados.

As estrelas têm massas entre 0,08 e 100 vezes a massa do Sol e temperaturas efetivas entre 2500 K e 30000 K.

O tempo de vida de uma estrela depende da energia que ela tem disponível e a taxa com que ela gasta essa energia. Ou seja, o tempo de vida é controlado pela massa da estrela: quanto mais massiva a estrela, mais rapidamente ela gasta sua energia e menos tempo ela dura!

Uma estrela é classificada de acordo com seu espectro. O sistema de classificação tem 7 tipos espectrais, das mais quentes, de tipo O, até as mais frias, do tipo M.

Formação das Estrelas

Estrelas se formam a partir do colapso gravitacional de nuvens interestelares frias. São nuvens feitas principalmente de hidrogênio a baixíssimas temperaturas.

Se a nuvem tem uma massa acima de um ponto crítico ela começa a fragmentar-se em porções de diferentes massas. Esses fragmentos são as proto-estrelas. Essas proto-estrelas irão se contrair até que reações nucleares se iniciem no seu centro. Ne
ssa fase a proto-estrela é instável, com rápida rotação e ventos solares intensos. Assim que elas atingem temperaturas e pressões elevadas o suficiente para darem início a reações nucleares, a pressão compensa a gravidade e as proto-estrelas entram na sequência principal.

As estrelas passam 90% de suas vidas na sequência principal, mas o que acontece com ela lá depende de sua massa. Veja:


Estrela de massa reduzida
( uma estrela com menos da metade da massa do Sol)

A: O hidrogênio é consumido numa concha circundante de o hélio, não consegue se transformar em carbono.
B: O hidrogênio se esgota.
C: A estrela se contrai sem queima de hélio.
D: Há somente a pressão do gás para compensar a gravidade.
E: A estrela gradualmente se apaga.
F: Torna-se uma Anã-marrom.

Estrelas do Tipo Solar

A: O hidrogênio é queimado na concha do entorno e o hélio no centro é transformado em carbono.
B: A estrela se expande para tornar-se uma gigante vermelha.
C: A gigante vermelha se expande para uma super gigante vermelha e as camadas externas dão origem a uma nebulosa planetária.
D: Nebulosa planetária após o colapso da super gigante vermelha. Em seu interior. Surge uma anã branca.
E: A anã branca começa a morrer para tornar-se uma anã marrom.

Estrelas de massa elevada


A: Estrela com potencial para produzir metais pesados como Fe.
B: Gigante vermelha.
C: Supergigante vermelha
D: Estrela explode como supernova, criando elementos mais pesados que o ferro.
E: Estrela de nêutrons compactas e densas.

Estrelas de massa muito elevada
( de 25 a 100 vezes a massa do Sol )

A: Estrela com potencial para produzir metais pesados como Fe.
B: Estrela de Wolf-Rayet
C: Supernova
D: Buraco Negro

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